Quem pensa que esta bagagem toda fez com que a banda evoluísse em sua sonoridade, se engana. O Black Metal odioso feito pelo grupo continua primitivo e rústico, bebendo nas fontes mais extremas do estilo. Se isso soa pejorativo já é outra história, o fato é que a banda é fiel às suas raízes.
A produção, apesar de bem suja, não é das piores. Mesmo assim, evidencia a crueza do estilo. Guitarras ríspidas, com bases diretas se aliam a uma cozinha simples, que dá uma base de sustentação que passa entre o agressivo e momentos mais cadenciados. O som é realmente enraizado.
Cantando em sua língua pátria, o que não faz muita diferença, a banda também não foge das temáticas comuns do Black Metal. Isto é, satanismo, paganismo, ocultismo e o mal imperam nas vociferações rasgadas de Spellgoth. Com o line-up completado por Shatraug (guitarra), Infection (guitarra), Hex Inferi (baixo) e Vainaja (bateria), o Horna é indicado aos fãs mais extremistas do Metal negro.
Fonte: Resenha - Askel lahempana Saatanaa - Horna http://whiplash.net/materias/cds/188765-horna.html#ixzz2fibndIUl